A plenitude do tempo

Posted on dezembro 12, 2009

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Meus pensamentos agora estão em Gálatas, especialmente no capítulo 4, e mais especificamente na expressão “plenitude do tempo” utilizada pelo apóstolo (o de verdade) Paulo.

Dizer que Jesus veio na plenitude do tempo, é reconhecer que era o momento mais apropriado para a vinda do Messias.
O cronômetro da eternidade marcou a hora – Ele deveria se tornar carne.
A questão é: por que aquele era o tempo perfeito?
É difícil definir uma resposta como a absoluta, mas penso que existem explicações satisfatórias para a coisa, dentre as quais, destaco o contexto histórico-político-cultural-sócio-econômico da época.
Deus foi montando as peças do quebra-cabeças, construindo o cenário perfeito para a chegada de Jesus.
Na política, os romanos dominavam – criaram uma estrutura de integração geográfica e política (um mesmo império dominando, e as famosas estradas romanas estabelecidas);
Na cultura, os gregos haviam deixado a sua marca. A língua grega unia os mais distantes mercadores, criando um clima de compreensão mútua intercultural – tão necessária para a comunicação das boas novas;

Na esfera sócio-econômica, a insatisfação com o domínio e a taxação romana criaram o clima do desejo de libertação – intensificando a expectativa da vinda do Libertador (ainda que não viesse da forma que esperavam…).
Enfim, a plenitude do tempo revela um contexto propício para a vinda de
Jesus.
Deus montou o cenário perfeitamente. O espetáculo estava por começar.
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