Tudo bem, o título é exagerado. Mas é proporcional ao valor que dou ao evento: Foi lançada, recentemente, a primeira obra do filósofo e jurista cristão Herman Dooyeweerd.
Até então, tínhamos artigos dele traduzidos pelo pessoal da Diálogo & Antítese, e artigos sobre ele preparados pelo mesmo pessoal ( da AKET), e pelo professor Fabiano Oliveira, professor do Centro de Pós-graduação Andrew Jumper – Mackenzie.
Para se ter uma idéia da importância deste autor, basta entender que a estrutura utilizada em vários livros do Francis Schaeffer para a análise cultural (os esquemas natureza-graça e natureza-liberdade, por exemplo) são os “motivos básicos religiosos” definidos por Dooyeweerd. Ou ainda: a estrutura criação-queda-redenção, utilizada por Nancy Pearcey, Charles Colson, Cornelius Plantinga, Albert Wolters, etc., também foi melhor apresentada pelo filósofo em questão.
Com isso, também somos levados a reconhecer o trabalho daqueles que têm lutado para tornar Dooyeweerd e a filosofia reformacional conhecidos no contexto brasileiro: Guilherme de Carvalho e Rodolfo Amorim (os tradutores da obra), a equipe da Associação Kuyper para Estudos Transdisciplinares, bem como pessoal da Teologia Filosófica do Centro de Pós-graduação Andrew Jumper, cujo maior pesquisador em Dooyeweerd talvez seja o professor Fabiano Oliveira. Parabéns a todos por esta conquista, e obrigado pelo seu serviço incansável a Deus e ao Reino.
Parabéns (e obrigado) à editora Hagnos pela coragem de lançar um livro desta envergadura. Vocês demonstram que ainda há espaço para o pensamento no cenário cristão.
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Vários artigos sobre Herman Dooyeweerd disponíveis gratuitamente aqui.
Ivonete Silva
abril 8, 2010
Nao é exagero nenhum!Também fiquei muito feliz!
Marcus Vinicius Matos
abril 8, 2010
Prezado Allen,Obrigado pela dica. Creio que este é meu primeiro comentário em seu blog. Pesquiso Teoria do Direito e estou digamos num "primeiro encanto" com esta bibliografia que vc apresentou. São raros os autores cristãos contemporâneos que passam pelas minhas leituras acadêmicas – sem incluir os filósofos Kant, Pascal, Kierkegaard, etc, sobram poucos. É incomum encontrar cristão confessionais no meio acadêmico brasileiro – especialmente nas áreas de teoria e filosofia do Direito. Um deles, que coloco aqui como retribuição a sua dica, e com quem trabalho atualmente, é Jacques Ellul – se for de seu interesse, veja o site da Associação Internacional Jacques Ellul: http://www.ellul.org/Não apenas a bibliografia me chamou atenção: embora conheça há algum tempo o blog do Guilherme de Carvalho, não conhecia a AKET e fique interessado em participar do próximo evento.Por hora é isso. Obrigado e um abraço,Marcus Vinicius Matosmv@ufrj.br